Setores-chave
Áreas estratégicas da economia que têm um grande impacto ambiental e social, nas quais intervenções podem gerar significativas reduções nas emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade.
Um guia para a análise e a atuação na economia verde no Brasil, com destaque para seu potencial de crescimento.
Explorar“Este estudo visa ser um material de referência para investidores, formuladores de políticas públicas e organizações que buscam compreender e influenciar o mercado verde no Brasil.”
A Taxonomia Onda Verde é o coração do projeto Onda Verde Insights. Ela foi desenvolvida como uma estrutura pioneira para classificar e promover atividades econômicas sustentáveis no Brasil, alinhando o país com as metas de emissões líquidas zero até 2050.
Inspirada por modelos internacionais, como as taxonomias da União Europeia e da Colômbia, a Taxonomia Onda Verde oferece um “dicionário” de soluções que beneficiam o meio ambiente e o clima, atraindo investimentos públicos e privados. Com essa ferramenta, empresas, governos e investidores podem identificar setores e atividades que contribuem diretamente para a descarbonização, o uso eficiente de recursos e a promoção da sustentabilidade.
Áreas estratégicas da economia que têm um grande impacto ambiental e social, nas quais intervenções podem gerar significativas reduções nas emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade.
Inovações e práticas que lidam com problemas ambientais e sociais dentro dos setores-chave.
Perspectivas integradoras aplicadas ao desenvolvimento e à implementação de soluções, garantindo que abordagens sejam inclusivas, equitativas e holísticas.
Para cada um dos setores-chave, entende-se que há um conjunto não exaustivo de atividades centrais que contribuem para o avanço da agenda de inovação climática e sustentabilidade, com seus respectivos níveis de maturidade.
Nesta revisão, e a partir dos desdobramentos mais recentes do compromisso climático, da tecnologia disponível, bem como do mercado envolvido, foram acrescidas mais 8 atividades às 40 inicialmente mapeadas, totalizando 48 entre todos os 8 setores-chave.
Além de expandir as atividades consideradas, novas lentes transversais foram adotadas para trazer o capital natural e social para o centro das estratégias dos negócios. As lentes transversais foram consideradas para trazer sensibilidade social, natural e econômica para o centro da análise da economia verde, refletindo a interdependência entre sustentabilidade ambiental, equidade social e viabilidade econômica.
A inclusão dessas lentes, como Justiça Climática, Soluções Baseadas na Natureza (SBN) e Rastreabilidade, foi motivada pela experiência da Climate Ventures ao interagir com mais de 4,5 mil organizações desde 2018, compreendendo que a transição para uma economia de baixo carbono exige a incorporação de práticas que promovam inclusão social, regeneração ambiental e novas cadeias de valor sustentáveis em todos os setores.
Visa fornecer bens e serviços enquanto restaura solos, aumenta a biodiversidade, absorve carbono e melhora a disponibilidade de água.
Integra aspectos éticos e de equidade, assegurando uma transição justa para uma economia de baixo carbono, com inclusão de grupos vulneráveis.
Foco no bem-estar físico, mental e social, com equidade no acesso a recursos de saúde e mitigação de riscos ambientais.
Envolve o uso de recursos biológicos renováveis para produzir alimentos, materiais tecnológicos e energia, fomentando novas cadeias de valor.
Capacidade de monitorar a origem e as mudanças em um produto ao longo de sua cadeia de produção, garantindo resiliência e eficiência.
Busca soluções que reduzam o impacto ambiental, como uso de insumos sustentáveis e gestão eficiente de recursos e resíduos.
Baseia-se na eliminação de resíduos e poluição, mantendo produtos e materiais em uso e regenerando sistemas naturais.
Uso de tecnologias emergentes como IA, Big Data, loT e Blockchain, para enfrentar desafios socioambientais e promover inovação sustentável.
Desempenham um papel crucial na regulação do clima e fornecimento de recursos, como energia e alimentos.
Integra processos naturais em atividades humanas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Ação e políticas para reduzir o impacto negativo das mudanças ambientais e climáticas, protegendo o meio ambiente e as comunidades.
Desenvolvimento urbano e transformação digital sustentável, com governança colaborativa e tecnologias da informação.
Estratégias para ajustar ecossistemas e infraestruturas às consequências das mudanças climáticas, promovendo resiliência.
A Taxonomia Onda Verde pode ser aplicada por um conjunto diversificado de organizações que colaboram para impulsionar uma economia regenerativa e de baixo carbono.
Startups, cooperativas e outras organizações que desenvolvem produtos e serviços alinhados com os princípios de sustentabilidade podem utilizar a Taxonomia para se posicionar estrategicamente e acessar fundos verdes.
Corporações, fundos e demais entidades que buscam incorporar e/ou financiar produtos e tecnologias sustentáveis podem utilizar este estudo para guiar suas estratégias de mercado e estruturar seus portfólios.
Incubadoras, órgãos governamentais e outros facilitadores podem fazer uso da Taxonomia para pautar novas ações, políticas e recomendações que catalisem inovações verdes.
Convidamos todos os atores do ecossistema da economia verde a se unir a nós nesta jornada, colaborando para impulsionar o Brasil à liderança global na transição justa para uma economia regenerativa e sustentável.
Daniel Contrucci
Ude Lottfi
Ricardo Gravina
Jaqueline Nichi
Amanda Magalhães
Fábio Issao
Guilherme Sato
Sintrópika
Instituto Talanoa
Juliana Damasceno
Gustavo Pinheiro
Luiz Teodoro de Souza
Trabalhamos em colaboração com organizações e instituições comprometidas com a agenda climática e o desenvolvimento sustentável, incluindo:
Esses parceiros desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação das soluções e análises apresentadas pelo OV Insights.